Inicialmente, destacamos que a queda de cabelo é um fenômeno comum e faz parte do seu ciclo natural. Desde que não ultrapasse os 100 fios por dia e nem deixe falhas irreversíveis no couro cabeludo, ela não é um problema por si só. 

Porém, se os fios parecem mais ralos e o ciclo de nascimento, crescimento e permanência do cabelo for alterado, pode ser um indicativo de alopecia ou calvície feminina. Entenda melhor quais são suas possíveis causas e como tratá-la.

Qual é o ciclo de crescimento capilar?

Assim como existem diferentes tipos de calvície feminina, há motivos diversos para a queda de cabelo. Para entender melhor, veja quais são as fases de ciclo capilar:

• fase anágena — onde ocorre o nascimento e crescimento dos fios. Enquanto o seu cabelo estiver crescendo em sua cabeça, está nesta fase. Ele pode durar de dois a seis anos, por isso, algumas pessoas têm o cabelo muito longo e outras não passam dos ombros.
• fase catágena — é quando ocorre o encolhimento dos folículos capilares. O fio para de crescer e fica mais superficial. Tem duração muito curta, de duas a três semanas.
• fase telógena — dura de dois a quatro meses e é conhecida como a fase de repouso. Nesse período, o fio se prepara para se desprender da cabeça e cair. Cerca de 15% do seu cabelo está nessa fase.

Quais são as causas da calvície feminina?

Agora que você compreende o ciclo de crescimento do seu cabelo, entenda quais são as principais razões pelas quais o cabelo cai em cada uma daquelas etapas. Os principais tipos de queda de cabelo:

• Eflúvio Anágeno — atinge o folículo na fase de crescimento e é causado pelo tratamento com medicamentos muito fortes, como a quimioterapia.
• Eflúvio Telógeno — provocado pelo aumento do número de folículos capilares na fase telógena, devido a distúrbios hormonais. 
• Alopecia androgenética ou calvície — é o tipo mais comum, causado pela rarefação dos fios e folículos. Os fios caem e passam a nascer cada vez mais finos, até pararem de crescer definitivamente. Heranças genéticas são a principal causa.

Como tratar a calvície feminina?

Finalmente, a pergunta que as mulheres afetadas pela calvície mais fazem: existe tratamento? A resposta é: sim, existe! Todos os tipos de alopecia e queda de cabelo em mulheres podem ser tratados. 

Inclusive, em alguns casos, é possível revertê-la completamente. Veja quais são os principais tratamentos e para quais casos cada um deles é recomendado.

Tratamentos naturais

Certamente, você já ouviu de alguma pessoa mais idosa na sua família sobre chás e ervas para parar com a queda de cabelo. A verdade é que algumas delas realmente podem ajudar a tratar a causa do problema e favorecer o crescimento.

Geralmente, são produtos que limpam o couro cabeludo, acabam com a inflamação dos folículos e devolvem a oleosidade natural da região, como:

• óleo de coco;
• óleo de alecrim;
• babosa;
• vinagre de maçã;
• chá verde;
• máscaras reparadoras. 

Porém, qualquer produto — natural ou manipulado — só deve ser usado para tratar queda de cabelo e alopecia sob prescrição e orientação médica para alcançar algum resultado.

Tratamentos hormonais

Caso a queda de cabelo seja provocada por distúrbios hormonais, a melhor opção é promover esse equilíbrio. Então, o médico deve orientar sua reposição ou remodulação com medicamentos específicos. 

Tratamentos químicos

Atualmente, existem medicamentos desenvolvidos para favorecer o crescimento de cabelo em mulheres e homens. São usados para combater a calvície e a falta de pelos em outras regiões do corpo, como barba e bigode.

Além de ser um tratamento mais agressivo, pode ser contraindicado em alguns casos. Por isso, nunca use remédios de qualquer natureza sem consultar um médico ou um especialista em calvície feminina.

Implantes

Por fim, o implante capilar. O chamado Sistema de Reconstrução Capilar é uma técnica de solução definitiva para alopecia feminina, pois reconstrói a região afetada, devolvendo a imagem perdida com a queda e ausência de cabelos.

Em suma, consiste em criar uma ou mais áreas, com um couro cabeludo biocompatível integrado por um procedimento dermatológico. Nessas áreas serão implantados fios humanos naturais para criar uma perfeita harmonização estética.

A partir daí, pode ser levada uma vida normal, sendo necessário somente um acompanhamento clínico periódico para harmonizar o visual estético.