A alopecia androgenética feminina é um tipo de queda de cabelo que está geneticamente determinada. Está associada a um hormônio masculino e apresenta-se em padrões diferentes em homens e mulheres, que também possuem este hormônio, só que em menor quantidade.
Desenvolve-se desde a adolescência, quando há um maior estímulo hormonal próprio da fase da puberdade, ocorrendo a perda dos fios lenta e progressiva, evidenciando-se a calvície na mulher já na fase adulta, em geral, por volta dos 40 anos.
De todos os tipos de alopecia feminina, a alopecia androgenética feminina é a causa mais comum de calvície nas mulheres.
Sintomas
Os sinais comuns da perda dos fios na alopecia androgenética feminina são:
- Afinamento dos fios: novos fios vão crescendo mais finos que os anteriores até que haja a incapacidade de produção de novos fios;
- Miniaturização do cabelo: o ciclo de vida capilar é mais curto e a queda acontece sem que haja o crescimento no comprimento antes habitual;
- Rarefação dos fios: o espaçamento provocado pela queda dos fios deixa o couro cabeludo mais exposto em algumas áreas. Na mulher, a região central é a mais acometida;
- Perda do volume: a consequência da rarefação dos fios e a perda do cabelo ao longo do tempo, faz com que o volume total seja menor, facilmente percebida ao prender o cabelo.
Causas da alopecia androgenética feminina
É decorrente da ação dos hormônios masculinos também presentes na mulher, como a testosterona que, combinada com a enzima 5-alfarredutase, produz o hormônio dihidrotestosterona (DHT).
Nem sempre os exames de sangue apontarão níveis mais elevados destes hormônios, mas há uma hipersensibilidade que surte efeitos no folículo piloso, afinando e enfraquecendo o fio progressivamente, levando à queda de cabelo e morte da raiz.
É fundamental agir preventivamente para evitar ou postergar ao máximo uma maior redução dos fios.
Alguns fatores podem predispor a alopecia androgenética feminina como, por exemplo, a hereditariedade e a menopausa.
Um ponto importante a esclarecer é que a alopecia androgenética feminina caracteriza-se pelo afinamento e rarefação progressivos que levam à calvície na mulher e pode estar associada a outras causas que apresentam sintomas de queda repentina ou excessiva dos fios, como no caso do eflúvio telógeno e outros tipos de alopecia feminina.
É importante que o dermatologista tricologista seja consultado para avaliar e tratar de acordo com as causas apresentadas.
Tratamento para alopecia androgenética feminina
O tratamento para alopecia androgenética feminina tem por objetivo conter o avanço da perda capilar e tentar recuperar os fios com tratamentos estimulantes e medicamentos para inibir a ação dos hormônios masculinos. O efeito é a longo prazo.
É uma doença que não tem cura, ao cessar a rotina medicamentosa ou de estimulação do crescimento dos fios, o padrão genético volta a se manifestar e ocorre a recidiva da queda capilar.
Vale frisar que, para tratar a calvície avançada com transplante ou implante capilar, existem diferenças que fazem com que o transplante capilar para mulher não obtenha sucesso no público feminino, afetando muito a autoestima da mulher.
Ao contrário dos homens, as mulheres perdem o cabelo de maneira difusa. Portanto, uma área transplantada pode apresentar padrão de queda no futuro, reduzindo as chances de êxito neste tipo de tratamento para elas.
O mais indicado é o implante capilar feminino indireto, um procedimento moderno que não necessita de intervenção cirúrgica, através de uma técnica exclusiva italiana com materiais de adesão biocompatíveis que possibilita retomar a vida social com liberdade de movimentos, podendo ir à academia, praia, piscina, inclusive, nadar.
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